Arquitetura Cultural
Tornando sonhos possíveis
Projetos Atuais
Teatro
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Artes Plásticas
Teatro
O Homem Atrás do Bigode
Transformando poemas de Drummond em falas que darão vida a uma história de todos nós, sonhadores pela conquista de novos horizontes, o espetáculo irá retratar Carlos que não é Drummond. Carlos da Silva, este é o personagem que ganha voz e corpo através da interpretação do ator Giovanni Dias.
O texto retrata a trajetória de um escritor anônimo que, sentindo-se frustrado com a estagnação da pacata cidadezinha do interior de Minas Gerais, onde sempre viveu, procura o banco de uma praça para refletir sobre sua vida. E em meio a seus devaneios revela seus poemas, embalado por suas alegrias e tristezas, suas lembranças, sua angústia pelo insucesso de sua carreira e pela falta de reconhecimento público, suas dores, amores e a descoberta de ser um homem livre.
Giovanni Dias não representa Drummond e, sim, interpretará suas poesias, levando o público a uma emocionante viajem, ao criar um personagem fictício, mas, que na verdade trata-se de um paralelo ao personagem real. Um escritor que sendo, inicialmente um "Homem Só", encontra após a expansão de seus sentimentos, a tranqüilidade tão almejada e, já não se sente impregnado pela solidão, apesar de ainda manter-se "só".
Produzido em um cenário realista que retrata uma pequena praça no interior mineiro, o mesmo mescla com recursos tecnológicos de iluminação, sonoplastia e audiovisual, além de elementos cênicos que buscam trazer o universo imaginário do personagem.
Em cena estão os atores Giovanni Dias, Selma Mixtura e Laura Dias e o texto foi elaborado a partir da trajetória literária de Drummond em busca do "Vasto Mundo".
O Auto do Espírito do Natal
Buscando resgatar, numa leitura cênica, esta cultura popular centenária, o espetáculo “O Auto do Espírito do Natal”, utiliza da mística da Folia de Reis e das Pastorinhas para trazer um divertido auto natalino, onde as figuras históricas e mitológicas do cristianismo, aliadas às crenças apócrifas, trazem um belíssimo momento de reflexão sobre o verdadeiro sentido do natal.
O Espetáculo acontece em dois momentos: um cortejo de foliões pelas ruas representando a peregrinação dos Reis Magos, onde os atores acompanhados por instrumentistas (Viola, Violão e Tambor) cantam as músicas da Folia de Reis, empunhando o estandarte e arrastando o público para o local da encenação. E um segundo momento onde o Auto é encenado tendo como complemento um cenário rústico, composto por ícones dos festejos natalinos populares, como fitas coloridas, flores, aporte para o céu(escada de madeira), e a bandeira do Reisado, os personagens vem surgindo através de versos e trovas das pastorinhas que encenam o nascimento de Jesus, ao mesmo tempo que discute os equívocos que envolvem a época do natal.
Lá Vem História!
Contar histórias é uma pratica milenar e, para quem conta, será sempre um exercício de renovação da vida, um encontro com a possibiliade, com o imaginário e o desafio de, em todo tempo e em todas as circunstâncias, ter a ilusão do "final feliz". Contudo, para quem escuta o universo de construção é ainda maior. As crianças podem alcançar resultados pedagógicos que interessam à escola e a vida, desenvolvendo habilidades como a percepção auditiva, a concentração, o hábito de ouvir, a capacidade de recontar e, acima de tudo, expandir o imaginário e alimentar a criatividade na hora de construir seus próprios textos.
O projeto propõe uma viagem ao universo lúdico quando em cada apresentação, inusitadamente, senta-se num banquinho com um violão na mão um tocador de melodias e, do nada, surge uma voz melodiosa cantando uma música doce, suave e bonita, que depois se faz presente na figura da contadora de histórias. As crianças têm os olhos brilhantes e atentos para o que virá, o coração parece que vai sair pela boca e, enquanto procura as conchinhas, que ganhara e perdera, a contadora de histórias descobre com a platéia o mundo divertido das parlendas. Num sopro de prosas e lero-leros, a contadora de histórias (interpretado pela atriz Laura Dias), transporta-se para o mundo da literatura brasileira infantil. Este envolvido pela música de Hélio Ziskind (compositor das trilhas sonoras da TV Cultura, tais como Castelo Ra-Tim-Bum, Cocoricó e outros), canta o poema de Olavo Bilac “A história de Plutão”, uma história triste, mas composta com muita ludicidade. Depois envolvido por músicas e cantigas de rodas, tais como “Balaio meu bem, balaio...” e “Tangolomango”, conta a história vivida por uma menina, que descobre, através de um retrato antigo, que tem uma bisavó e passa a viajar na sua imaginação. Tirado do premiadíssimo livro “Bisa Bia, Bisa Bel” de Ana Maria Machado, a história encanta pela sutileza de detalhes trazidos pela autora.
Já com a platéia intrigada com o cenário e os objetos que compõem a cena, ainda inutilizados, a contadora de histórias encanta a todos com a hilariante história de Eva Furnari “Cocô de Passarinho”, por meio de adereços como chapéus, flores e pequenos animais e objetos de percussão como apitos imitando aves que vão sendo usados no decorrer da contação. Na equipe estão os músicos Danilo Schults (violão), Danila Mansano (percussão) e Aline Lossi (Flauta) e no vocal e contação de histórias Laura Dias.
Assim como a criança utiliza a imaginação quando brinca, em LÁ VEM A HISTÓRIA!, contos, lendas, parlendas e muita diversão proporcionam uma viagem ao mundo lúdico da literatura infantil.
Mambembrasileiros
Grupo Rasgacêro
Segundo o dramaturgo Augusto Boal, "...cidadão não é aquele que vive em sociedade, é aquele que a transforma."
A partir desse pensamento, o Grupo Rasgacêro há mais de uma década desenvolve atividades na área cultural e acredita que a circulação e expansão de seu trabalho, será ferramenta para a transformação citada, o que justifica a realização do projeto "Rasgacêro e os Artêros Geraes"
Favorecidos por sua atmosfera lúdica do circo e agregado a elementos da cultura popular brasileira, os "Artêros" do Rasgacêro, remetem à chegada dos saltimbancos nas cidades e colorindo as ruas com músicos, bonecos, palhaços, pirofagistas e equilibristas, fazem o carrancudo sorrir e mexem com o cotidiano dos transeuntes. Sendo este o maior diferencial do grupo, metem-se na vida da comunidade e convidam diferentes classes e gerações ao encontro de um belo espetáculo teatral, boa música e momentos de puro divertimento.
O espetáculo “Mambembrasileiros” é original e ousado. Conta com intervenções cômicas e improvisadas que reforçam as tradições folclóricas dos que fazem cultura na rua.
O espetáculo escrito e dirigido por Giovanni Dias começa com um cortejo ditirambico que vem pelas ruas da cidade cantando e tocando seus instrumentos. Provoca a todos com suas peripécias e brincadeiras, convidando para o espetáculo saltimbanco que por perto logo inicia. O Artêro, que também é o Bode, personagem principal, em sua perna de pau saltitante, embala o som dos tambores e determina o caminho da alegria. Já em cena, no picadeiro, formado no meio da praça, começa a história do “Rasgacêro e os Artêros Geraes”.
Envolto pelo cenário inusitado, em cima de uma Kombi, o narrador apresenta as diversas culturas brasileiras, que, por meio de seu cordel, conta a história do “Artêro”, um menestrel chinfrim, colocado de castigo perambulando por esse “mundo de meu Deus”, por ter ousado, há muito tempo atrás, subir em uma carroça e fingir ser Dioniso. Com muita música, teatro e circo, o Artêro descobre as diversas faces desse deus pagão incrustado na cultura brasileira, num ato antropofágico aos moldes de Mario de Andrade em Macunaíma, gerando assim “Mambembrasileiros”.
Literatura
Publicação do Livro
Quando as Luzes se Apagam
A primeira notícia sobre um grupo de teatro na vila de Poços de Caldas está no jornal Município de Caldas, de 18 de fevereiro de 1900, anunciando a apresentação do drama “A Greve dos Operários” e da comédia “Os Irmãos das Almas”, dirigidas pelo poçoscaldense Antônio Rodrigues de Paiva. Muitas iniciativas, desde então, se tem notícia. O teatro amador local só volta a ser cultivado em 1950, quando um grupo de jovens liderados por Sebastião Pinheiro Chagas cria o Cento Teatral Léo Ferrer, movimentando o cenário cultural local por alguns anos.
Dentre seus colaboradores, Sebastião Pinheiro Chagas conta com Benigno Gaiga, que logo se destaca na função de diretor cênico e impulsiona as produções do grupo. Ainda no final da década de 50, Benigno Gaiga participa do movimento de Teatro do Estudante e cria, também, um grupo cênico na Associação Atlética Caldense. Na sequência, inicia as atividades junto a um grupo de jovens espíritas no asilo e centro espírita Vinha do Senhor, grupo que originaria, posteriormente, o Teatro Alvorada.
Em agosto de 1971, em seu folheto de apresentação, o grupo Alvorada prestou homenagem a seu fundador e incentivador, dando-lhe o nome de Teatro Alvorada Grupo Benigno Gaiga.
Com a ausência de seu fundador, o grupo passou a ser dirigido por Nicionelly Carvalho e desde então produziu dezenas de espetáculos entre clássicos, comédias, dramas e farsas. Formou dezenas de novos atores, figurinistas, cenógrafos e dramaturgos e acumulou, ainda, vários prêmios em diversos lugares por onde passou.
Em 2007, Nicionelly Carvalho faleceu e o grupo por ela mantido também quase desfaleceu com sua ausência. Porém o trabalho prosseguiu sob a direção do filho de Nicionelly Carvalho, o ator e diretor Giovanni Dias, que desde então profissionalizou o grupo e vem ganhando espaço no cenário nacional, incentivando outros grupos, ao mesmo tempo que vem desenvolvendo trabalhos de continuidade do grupo Benigno Gaiga, com novas propostas de linguagens e produções.
Perpetuar a memória dos quase cinquenta anos de história do grupo Benigno Gaiga, por meio de um livro, deixará registrado o legado desses dois visionários da cultura poçoscaldense, incentivando novas iniciativas no desenvolvimento cultural de Poços de Caldas.
Publicação do Livro
Quase Humanos
Dedicando horas a fio ao estudo de áreas nativas e dos resquícios de mata atlântica no planalto de Poços de Caldas - Minas Gerais, com o objetivo de devolver à natureza as características propícias para sua manutenção e preservação após a extração mineral, Paula Amélia Zanini buscou entender o ecossistema como partes correlacionadas entre a flora, fauna e o homem e que a preservação e perpetuação só seria possível a partir do registro destas singularidades.
O resultado deste trabalho foi impressionante, despertando o olhar sensível da fotógrafa que passou a dedicar-se a fotografia documental, porem, com o foco voltado a capturar o lado expressivo dos mesmo.
Assim Paula passou a registrar em suas lentes animais, espalhados pelo mundo, em representações quase humanas, buscando aproximar os atores do reino animal no quesito consciência e sentimentos(humanos e não humanos).
Destes ensaios surgiram a seleção de 40 fotos com animais de grande porte, em momentos “Quase humanos”, que motivou a preparação e compartilhamento da exposição.
O projeto traz em seu escopo o diferencial de propor a reflexão quanto a diversidade de sentimentos e consciências que ligam o ser humano ao animal, buscando um paralelo filosófico, encantando pela simplicidade e ineditismo da proposta.
Destinado a públicos de todas as idades, o projeto tem um apelo especial entre crianças e jovens pelo encantamento que as imagens provocam, além de ser um excelente momento para propor, através de uma visita monitorada, uma introdução em consciência ecológica/ambiental.
Artes Plásticas
Galeria Ampliart
A Galeria Ampliart tem como objetivo romper os limites atuais referentes à gestão, exposição e comercialização das Obras de Artes Plásticas no Brasil e no mundo, aplicando o que há de mais avançado na Tecnologia da Comunicação e Informação (TCI).
Para tanto, disponibiliza os tradicionais meios de exposição em galerias fixas e itinerantes oferecendo uma ampla área, com mil metros quadrados de construção como Galeria matriz. Esta área está contida em uma elegante construção estilo colonial na cidade de Poços de Caldas – Minas Gerais.
Neste espaço são expostas obras de arte em caráter permanente ao público em geral, exposições especiais e leilões a um público selecionado, específico e convidado em caráter esporádico.